Na semana passada levamos um susto enorme.
Meu marido com o rosto pálido, mãos tremendo e olhar desorientado vem em minha direção e me informa que o pai dele teve um AVC.
Foi um baque. Por alguns segundos fiquei perdida, mas logo voltei à lucidez, pois eu precisava dar apoio não só ao meu marido mas para a família dele também. Então precisava ser prática para resolver os problemas que estavam por vir.
No mesmo instante fomos para o hospital que ele deu entrada e nos atualizamos da situação: AVE com sequela na visão. Além disso havia pico de pressão, colesterol alto e glicose descontrolada.
Tomografia feita, local do acidente identificado e definido que deveria haver internação no CTI.
Aí começam os problemas...
Primeiro, o hospital aonde foi atendido na emergência não tinha vaga no CTI.
Em segundo lugar, o plano de saúde dele, sendo básico, não nos dava opções conhecidas de hospital. O que fazer?
Contatamos vários médicos, que nos apoiaram muito, e eliminamos da lista os hospitais não recomendados por eles. Assim, sobrou unicamente uma opção e foi para esta que ele foi levado.
O hospital era simples, mas tinha um bom CTI e uma equipe muito boa e atenciosa que o tratou muito bem.
Nele ele ficou internado no CTI por 3 noites e no quarto por 2 noites.
Saldo final: orientação de mudança total na alimentação e indicação de ir ao cardiologista, neurologista e endocrinologista para dar continuidade ao tratamento e evitar que novo acidente vascular aconteça. Além da sequela na visão que pode ou não melhorar com o tempo. E ainda fazer um upgrade no plano de saúde deles.
Temos que abrir o olho e ter consciência que um dia o organismo cobra pelos maus tratos recebidos: alimentação desregrada, falta de atividade física e qualquer excesso realizado.
Fica o aviso. Vamos nos cuidar e cuidar bem de nosso corpo para que ele nos trate bem mais tarde.
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